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terça-feira, 8 de outubro de 2013
Fusão Nuclear ultrapassa marco histórico
A energia atómica é muitas vezes associada a grandes problemas e tem má fama... mas isso é por culpa da dos sistemas populares que conhecemos e que recorrem à fissão nuclear. Por sua vez a fusão nuclear, o mesmo tipo de reacção que ocorre nas estrelas (e o nosso Sol), tem sido algo perseguido à décadas e que infelizmente parece não estar próximo de nos trazer uma fonte quase inesgotável (e limpa) de energia. Mas finalmente parecemos estar a chegar lá perto.
Até ao momento, para se atingir um estado de fusão, é necessário gastar mais energia do que a que é produzida. Mas numa experiência realizada em Setembro, pela primeira vez obteve-se mais energia produzida pelo gerador de fusão do que a que estava a ser absorvida por ele! É um marco histórico, que faz renascer a esperança de que o objectivo final esteja mais próximo que nunca.
Esse objectivo é fazer com que a energia gerada permita sustentar a reacção por tempo "indefinido" enquanto houver combustível para tal. Isso ainda não foi atingido, uma vez que ainda há perdas no sistema que fazem com que nem toda a energia gasta seja efectivamente transferida e absorvida. Em termos simples, imaginem que têm que gastar 100W para que o sistema absorva 50W, e que desses 50W ele consiga produzir 60W. (Valores inventados, não faço ideia das proporções ou eficiências/perdas de cada uma destas fases). Mas sejam esses valores quais forem... ninguém poderá retirar o mérito e a importância deste passo que nos aproxima de um futuro onde a fusão nuclear poderá resolver todos os problemas de energia sustentável, barata, e limpa.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Rússia quer Criar Centrais Atómicas Flutuantes
O mundo precisa de energia, e enquanto as energias renováveis não se tornam comercialmente competitivas, vários países vão recorrendo aos sistema que já bem conhecem. No caso da Rússia, está a planear a construção de autênticas centrais atómicas flutuantes que poderão ser movimentadas para onde for necessário, e com capacidade para alimentar uma cidade com 200 mil pessoas.
Obviamente que as medidas de segurança são levadas bem a sério, com o navio a ser concebido para suportar todo o tipo de embates contra outros navios e estruturas, e também para aguentar todo o tipo de tempestades e até tsunamis (que praticamente passam despercebidos a um navio no mar alto) - mas bem sabemos que até os navios "inafundáveis" por vezes vão ao fundo (veja-se o caso do Titanic). Embora se possa argumentar a validade da utilização da energia nuclear, não deixa de ser uma proposta interessante para levar energia com potência suficiente a locais do globo onde possa não haver infraestruturas ou alternativas para utilização de energias mais limpas. Para além do mais estas centrais nucleares flutuantes podem ser facilmente adaptadas para se transformarem em centrais de dessalinização de água do mar, proporcionado água potável para uma pequena cidade.
E para os que estão horrorizados pela perspectiva de terem navios nucleares a cruzar os oceanos... poderá interessar relembrar que há várias décadas que os temos (e isto sem falar dos navios militares e submarinos atómicos).
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