Em tempos um dos assistentes de referência, a Alexa tem estado estranhamente ausente na corrida da nova geração de assistentes AI.
Apesar da Alexa ser considerada um dos assistentes de voz mais avançados (da era pré-ChatGPT), a Amazon está a ter dificuldades em acompanhar a transição para a nova era AI. Antigos funcionários descrevem uma completa falta de organização e obstáculos tecnológicos que têm dificultado o progresso. E apesar da Amazon dizer que estes problemas foram ultrapassados, relatos internos indicam que a nova e melhorada Alexa ainda está numa fase muito inicial de testes com um grupo muito limitado de pessoas.
O principal problema parece ser a integração das funcionalidades existentes da Alexa com as novas capacidades prometidas no ano passado. Muitos ex-funcionários acreditam que a nova Alexa nunca estará pronta ou será ultrapassada por concorrentes como o ChatGPT da OpenAI. O desafio reside em combinar a funcionalidade da Alexa antiga com o novo modelo de IA, mais inteligente e conversacional. Outro obstáculo é a estrutura descentralizada da Amazon, que tem causado fricções entre as diversas equipas que trabalham na Alexa. Esta fragmentação tem atrasado o progresso e irritado muitos funcionários, alguns dos quais deixaram a empresa, acreditando que o seu trabalho estava a ser continuamente desvalorizado pelas chefias.
A Amazon mantém-se optimista em relação ao futuro da Alexa, prometendo um assistente mais proactivo e pessoal. Mas, mais do que promessas, importará que a Amazon mostre realmente aquilo que tem, de preferência antes da Apple lançar oficialmente a nova Siri com a chegada do iOS 18.
segunda-feira, 17 de junho de 2024
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