A aposta na instalação de painéis solares está a fazer-se sentir, sendo o sector onde se tem verificado maior crescimento na produção.
Só no primeiro semestre de 2022 foram adicionados mais 546 MW de capacidade de produção solar, elevando o total para 2.19 GW, por conta de instalações comerciais e residenciais. É um crescimento substancial, representando um crescimento de 633% desde 2013, mas com especial relevância o facto da evolução ter sido maior nos últimos anos, com a produção a duplicar nos últimos dois anos.
A geração hidroeléctrica, das barragens, continua a ser a fonte principal de energia de fontes renováveis, com 7.35 GW, seguida da energia eólica com 5.64 W.
Se se mantivesse este mesmo ritmo de crescimento, a produção solar teria potencial para se poder tornar na principal fonte de energia em Portugal em menos de uma década; concretizando o objectivo de se ter pelo menos 9 GW de produção solar até 2030. No entanto, há quem refira que muitos projectos têm sido atrasados por questões burocráticas, e que será preciso agilizar esses processos caso se queira atingir essa meta.
O mesmo se pode dizer da microgeração residencial, sendo que deveria ser um processo automático que a energia produzida em excesso e enviada para a rede deveria, no mínimo, descontar nos kW consumidos. Em vez de estar a ser usada gratuitamente sem qualquer contrapartida para quem a produz, a não ser que se dê ao trabalho de fazer o processo para a "venda" da mesma, que até implica abrir actividade nas finanças, com todas as implicações que isso traz.
sexta-feira, 9 de setembro de 2022
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