Quem passasse por elas não repararia em nada de diferente, a não ser a ausência da saída ou entrada dos seus moradores. Eram três casas idênticas a todas as outras, mas que em vez de habitantes humanos foram habitadas apenas por ocupantes robóticos durante seis anos.
Não se trata de nenhuma invasão robótica com que tenhamos que nos preocupar. Tal como em muitos outros casos onde são usados robots, também aqui eles estiveram a trabalhar a nossa favor, com o objectivo de avaliar a eficiência energética de diferentes casas de uma forma que pudesse ser programada e cumprida à risca, sem a variabilidade e imprevisibilidade humana.
Para isso, os investigadores equiparam a casa com diversos mecanismos que permitiam simular a presença humana, ligando aparelhos em horários pré-estabelecidos, braços robots que abriam e fechavam o frigorífico, e até máquinas que simulavam a transpiração humana para que as condições ambientais fossem o mais próximas possíveis da realidade.
Ao final dos 6 anos, a casa concebida para ser mais eficiente teve um gasto quatro vezes inferior nas contas da água e electricidade comparativamente à casa "normal". E agora, os resultados deste estudo irão ser usados para melhorar os regulamentos para a construção de novas habitações na região.
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