Bem a propósito da lâmpada LED de ontem, que tem um tempo de vida estimado de 10 anos, importa saber: afinal, que é isto do tempo de vida de uma lâmpada LED?
A verdade é que a tecnologia LED ainda é muito recente (particularmente no caso dos LEDs de alto-brilho, que aparecem nas lâmpadas destinadas a substituir as lâmpadas incadescentes tradicionais) e como tal, ninguém pode ainda garantir como é que eles se vão comportar a longo prazo.
Os fabricantes anunciam vidas de 25,0000 a 50,000 horas (bastante superiores às 1,000-2,000 das lâmpadas tradicionais.)
O que se sabe é que, ao contrário das lâmpadas incadescentes, os LEDs vão perdendo intensidade ao longo do tempo, com os fabricantes a assumirem um tempo de vida útil até que o LED atinja 70% do seu brilho quando novo.
(Há até quem defenda que nessa altura, se aumente a energia, para compensar esse brilho reduzido... mas isso iria contras as regras de poupança de energia.)
Esses 70% são definidos, porque será esse o patamar em que as pessoas começarão a notar o decréscimo da luminosidade.
Aliás, é um truque bastante comum na domótica: limitar a luminosidade a 80-90% do máximo, já que esse valor é praticamente imperceptível a olho nú para a maioria das pessoas - mas proporcionando poupanças bem reais.
De qualquer maneira, é bem mais simpático termos uma lâmpada que dura muitos anos, e que depois gradualmente comece a perder luminosidade... do que sermos confrontados com uma lâmpada que fundiu, mergulhando-nos na escuridão no momento mais inoportuno.
É por tudo isto (e muito mais) que os LEDs estão aí... para ficar!
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Não tenho dúvidas de que as lâmpadas LED são o futuro. É só uma questão de tempo, até se atingir o "sweet spot" de preço, tal como aconteceu com as CFL.
ResponderEliminar