Pela primeira vez, a produção de energia eólica e solar superou as fontes de energia utilizando gás.
Apesar do cenário que se vive com o conflito entre Rússia e Ucrânia e o efeito que teve no fornecimento de gás de origem russa, o resultado imediato parece estar a ser positivo em termos energéticos, com a energia eólica e solar a atingirem novos recordes de produção e a superarem a energia com origem no gás.
Apesar do recurso ao carvão ter aumentado ligeiramente, as fontes renováveis impediriam que esse aumento fosse mais significativo, mantendo-se abaixo dos níveis de 2018 e, mais importante, sofrendo uma redução nos últimos meses do ano que deverá marcar a tendência para o ano de 2023.
É pena que o gráfico tenha agrupado a energia eólica e solar, pois parece-me que nesta fase a percentagem do solar será quase insignificante face à éolica.
De qualquer forma, a perspectiva é que com a regularização da hidrogeração e fontes nucleares, a par da aceleração do investimento nas renováveis, o peso do gás e do carvão vá reduzir-se significativamente, podendo atingir uma quebra de 20% já em 2023, a mais acentuada de sempre.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023
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