A transição para as fontes de energia renováveis com maior componente de irregularidade de geração (como o solar e eólico), a par da aposta na microgeração (com painéis solares nas casas) é uma oportunidade perfeita para se dar um salto na reestruturação da rede eléctrica tradicional para um modelo distribuído. É isso que acontece com a "rede virtual" da Tesla, que em parceria com os operadores de energia, permite fazer uma gestão global dos packs de baterias que existem nas casas dos consumidores.
Depois de um período de testes, a Virtual Power Plant (VPP) da Tesla entra agora em acção, permitindo que os clientes que aderirem a este program possam receber $2 por cada kWh que fornecerem à rede nos momentos críticos.
A VPP da Tesla chegou a ter uma capacidade de 16 MW com mais de 2300 casas disponíveis para fornecer energia.PG&E 2342 homes 16 MW at the moment over here pic.twitter.com/2CRLfolOrl
— Calico (@mr_calico) August 18, 2022
Só é pena que isto esteja a ser feito por uma empresa privada em vez de ser um programa standard global a nível nacional. Por outro lado, vendo-se o caos do nosso sistema de contadores "inteligentes", a par da confusão para se vender energia o excedente de energia de volta à rede (ao ponto de chegar a necessitar "abertura de actividade" nas finanças para se receber uns míseros euros por mês, que podiam muito bem ser descontados na factura da electricidade), talvez esse seja o único caminho possível tendo em conta o "desinteresse" por parte de quem prefere manter as coisas no passado.
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