terça-feira, 12 de maio de 2020
Wink começa a cobrar mensalidade de $5 para se usar os seus dispositivos smart home
A Wink torna-se no mais recente exemplo de como nunca se devem escolher produtos "smart home" que estejam presos a um sistema proprietário - surpreendendo todos os seus clientes com a exigência de uma mensalidade de $5, obrigatória para que possam manter as funcionalidades das suas casas.
Em 2014 a Wink apresentava-se ao mundo como querendo ser a plataforma unificadora de todos os dispositivos inteligentes para as casas, a custo reduzido. No ano seguinte, já começava a gerar preocupações, quando um certificado de segurança expirado fez com que os utilizadores perdessem o acesso às suas casas inteligentes e, meses mais tarde declarando falência e deixando os seus produtos com futuro incerto.
A Wink sobreviveu a esses tempos turbulentos sendo comprada pela i.am+ (a empresa tecnológica de will.i.am), mas agora volta a causar enorme angústia a quem se manteve fiel à sua plataforma. É que agora, a Wink unilateralmente decidiu começar a cobrar uma mensalidade de 5 dólares para que se possa manter as funcionalidades que oferecia até agora.
Quem não pagar deixará de poder controlar os equipamentos através da app, através de comandos de voz, e até as automações programadas deixarão de funcionar. Ou seja, todo o sistema passará a servir apenas como pisa-papel.
Este é mais um episódio que vem relembrar a importância extrema de, especialmente no que diz respeito às "casas inteligentes", se garantir a independência de qualquer serviço externo. Mesmo que se usem serviços externos, convém que sejam serviços que em caso de necessidade possam ser replicados pelos utilizadores, ou que sejam usados para coisas não críticas que não façam diferença no caso de o serviço deixar de existir ou de sermos forçados a deixar de o utilizar caso decidam fazer algo como a Wink está a fazer agora.
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