quarta-feira, 27 de junho de 2018

Mercedes acaba com baterias domésticas criadas para competir com Powerwall da Tesla


Parece que por vezes a "engenharia alemã" é demasiada boa para ter sucesso, e isso parece ter vitimado a alternativa da Mercedes às baterias residenciais powerwall da Tesla.

As Powerwall da Tesla são bem conhecidas de todos os que sonham com o fim da dependência do fornecimento de energia da rede, e esperam conseguir a auto-suficiência energética à custa de painéis solares que, durante o dia, carreguem as baterias capazes de fornecer a electricidade necessária até ao dia seguinte; e também a Mercedes (e outras marcas) tinham entrado neste sector - que é uma excelente forma de dar uso às baterias recuperadas dos veículos eléctricos.

No entanto, a Mercedes é agora forçada a reconhecer que fez uma má aposta, e que irá acabar com este seu programa das baterias domésticas. E é fácil perceber porquê... o seu preço não era competitivo.

O sistema de baterias da Mercedes oferecia capacidades dos 2.5kWh aos 20kWh, com preços que iam dos 5 mil aos 13 mil dólares; em comparação, uma Powerwall 2 da Tesla custa 7.5 mil dólares para uma capacidade de 14kWh, podendo facilmente ser combinada em vários módulos, para maiores capacidades.

A Mercedes diz que as suas baterias eram demasiado dispendiosas pois continuavam a usar o mesmo sistema de fabrico usado para os veículos, com todas as considerações em termos de resistir a condições "extremas" que não seriam necessárias para um uso fixo em casa. Mas não deixa de ser um pouco estranho que, em vez de simplificar esse design e lançar novas versões mais acessíveis, optem por simplesmente deixar de disponibilizar este produto.

... Mais fica para a Tesla e demais concorrentes...

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