Afinal, se nos dizem que as lâmpadas duram "X" horas, seria de esperar que as lâmpadas se fundissem enquanto estivessem ligadas - conseguir fazer coincidir o momento final da lâmpada com o acto de a acender seria uma hipótese semelhante à de acertar no EuroMilhões!
Mas então, porque razão a grande maioria se vai no preciso instante em que carregamos no interruptor?
E o motivo é que o filamento de tungsténio que se encontra no interior da maioria das lâmpadas incandescentes não gosta nada dos primeiros momentos em que a electricidade começa a fluir.
O tungsténio aumenta a resistência à electricidade à medida que a sua temperatura sobe - o que faz com que aqueles momentos iniciais, enquanto se encontra "frio", sejam bastante violentos para a sua estrutura.
Com o passar do tempo, e destes ciclos de desligar/ligar, aquecer/arrefecer, o filamento vai-se deteriorando... até chegar ao fatídico dia em que, perante um derradeiro ligar, deixa de ser capaz de suportar este stress físico inicial e se quebra... deixando-vos com uma lâmpada fundida.
(Num assunto relacionado, é por isto mesmo que eu sempre fui fã dos sistemas com "soft-on", que acendem a lâmpada gradualmente, minimizando este choque inicial - mas os fabricantes estão mais interessados em vender mais lâmpadas, deixando a factura aos consumidores...)
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Giro é quando elas estouram. :)
ResponderEliminarOutra pergunta interessante fazer é perguntar porque se fundem as lâmpadas CFL tal como se fundiam as de filamentos. É que, apesar das promessas de vida mais longa das CFL, na prática estas promessas deixam muito a desejar...
ResponderEliminar@Axxantis
ResponderEliminarÉ uma boa questão, e novamente tem a ver com o "stress" da fluxo inicial de corrente - que se torna crítico quando a electrónica de controlo foi feita de forma económica.
Mas é uma verdade que não se vê publicitada - com ligar/desligar constante, uma CFL dura muito menos do que anunciado.
(Nesse aspecto os LEDs são muito mais robustos.)
O problema é que a (relativa) pouca duração das lâmpadas CFL face ao que é publicitado é uma constatação que se pode verificar até nas lâmpdadas mais caras, que teoricamente deveriam utilizar balastros electrónicos de boa qualidade!
ResponderEliminarEu por causa dessas coisas, comecei a marcar a data de "estreia" no balasto, para poder contabilizar isso.
ResponderEliminarA única coisa que sei, é que umas CFL "chinesas" nem duraram 3 meses; mas desde que mudei para umas Philips... ainda não tive que trocar nenhuma (com uso normal - houve uma que se foi rapidamente, mas foi na fase maluca dos meus sensores de movimento, que faziam "pisca-pisca" continuamente durante horas.)