"Por cada euro pago na factura eléctrica de cada um dos cinco milhões de consumidores domésticos, 31 cêntimos destinam-se a pagar a energia consumida e o seu fornecimento, 27 cêntimos vão para o uso de redes e gestão do sistema e 42 cêntimos servem para custear um bolo crescente de subsídios a várias entidades."
... mas vindo de um país onde a troca de semântica mantém tuda na mesma - deixa de se pagar o aluguer do contador, passa-se a pagar a taxa de potência contratada(!) - já nada nos pode surpreender.
Mas supostamente não iria ser proibido só mudar o nome à coisa?
ResponderEliminarPois supostamente….
De que te queixas amigo, em Portugal tudo e perfeito, certo?
ResponderEliminarNunca ninguém disse que tudo em Portugal é perfeito... e penso que será seguro afirmar que *nenhum* outro país o seja. :)
ResponderEliminarÉ fácil dar com casos flagrantes em qualquer um deles... Aliás, basta ver os noticiários de cada país, que só se preocupam em dar "más notícias".
Não é o que diz aqui; Lucros da EDP atingiram 1.212 milhões € em 2008 à custa de preços superiores aos da UE e de impostos reduzidos. Isto com dados de 2008... "se a EDP tivesse vendido em Portugal o gás e a electricidade aos preços médios da União Europeia, os portugueses teriam pago menos 224,4 milhões de euros"
ResponderEliminarA mim que sou de economia, o que me faz confusão mesmo é, todos os anos vir a notícia que por os preços estarem tabelados por baixo, e por isso existir um défice na EDP e a DM da EDP diz-me o contrário. Se calhar tirei o curso errado :S
ResponderEliminarTambém é necessário salientar que em Portugal a energia é produzida essencialmente à custa de carvão gás e gasóleo, enquanto noutros países utilizam nuclear que fica substancialmente mais barato. isto sem contar com o propaganda das renováveis em que todos nós pagamos, ou iremos pagar, a energia a 3 vezes o seu custo actual.
ResponderEliminarNuclear fica mais barato mas é inviável num país com o nosso track record em buracos e derrapagens orçamentais. Só daqui a 50 anos é que acabávamos de pagar a factura.. basta ver que até na suécia, a siemens já vendeu a participação que tinha, mesmo perdendo 300 milhões.
ResponderEliminarA electricidade cá é produzida essencialmente com gás, carvão e gásoleo.. no entanto como importamos quase 80% da electricidade consumida, a forma de produção e os custos ambientais são menos significativos. Grande fatia da energia que compramos vem da central de França.
Só podemos começar a investir fortemente na produção de renováveis, quando tivermos tecnologia viável e não ao actual triplo do custo. Que como se vê pelo gráfico, não se traduz directamente na nossa conta.. Claro, cuidado com as tecnologias chave-na-mão que o governo impinge com custos de manutenção excessivos. Mas devemos, isso sim, investir agora no desenvolvimento das mesmas (eólica, solar e ondas) e acima de tudo na Efacec, que pode ter um papel determinante nas perdas e armazenamento.. por alguma razão foram levados para os USA de forma a actualizarem os transformadores daquela rede dos 70's.