Nem foi necessário um mês para se bater novo recorde de custo negativo de energia. A 30 de Maio assistimos a um preço de -4 €/MWh, e agora esse valor reduziu-se ainda mais, para os -5 €/MWh.
Claro que estes preços são extremamente dinâmicos, bastando relembrar que em poucas horas este novo recorde mínimo passa para um pico de 100 €/MWh durante o período nocturno (22h). Mas, ainda assim, mostra perfeitamente o efeito da produção das energias renováveis, particularmente a nível da energia solar, onde a produção está totalmente condicionada pela hora do dia e condições atmosféricas.
Seria conveniente que se preparassem mecanismos adequados para que também o mercado residencial doméstico pudesse tirar partido destas condicionantes. Nos EUA até já existem sistemas que permitem que smartphones como os iPhones ajustem o período de carregamento de modo a fazerem-nos em períodos de "excesso de energia"; e facilmente se pode imaginar como isso seria ainda mais vantajoso a nível de coisas como baterias domésticas e carros eléctricos. No entanto, continuamos a ter que lidar com coisas incompreensíveis, como acertos e reacertos da conta da electricidade com meses de atraso, apesar de supostamente termos contadores "inteligentes" que supostamente deveriam reportar as contagem quase em tempo real.🗓️ Amanhã, 27/4
— Óscar Felgueiras (@ofelgueiras2) April 26, 2025
🇵🇹Portugal bate o seu recorde de preço horário de eletricidade mínimo:
▶️ –5,00 €/MWh (10h–14h),
batendo o anterior de –4 €/MWh (30/3/2025).
🇪🇸 Em Espanha, novo mínimo histórico também:
▶️–6,01 €/MWh pic.twitter.com/4OGdw4jmyh
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