Lançada em 2019 como sendo o "futuro dos televisores", a LG OLED R recorria a um painel OLED flexível que permitia que o ecrã de 65" ficasse enrolado na base e apenas surgisse quando se desejasse ver TV. Um conceito interessante mas que (como se previa) falhou em cativar o público.
O seu preço de cerca de 100 mil euros muito terá contribuído para isso, especialmente tendo em conta que existem muitas outras soluções mais económicas para quem deseja ter um ecrã escondido, como sistemas deslizantes em móveis, tecto, etc. E com isso, o mercado para esta TV de enrolar reduzia-se a aplicações muito específicas, que a LG considera que não justificam manter a sua produção.
Também no sector mobile, apesar dos smartphones com ecrã dobrável se estarem a tornar cada vez mais comuns, os modelos expansíveis com ecrãs de enrolar têm-se mantido ainda na fase dos protótipos. É provável que nos próximos anos se comecem a ver smartphones e tablets "que esticam o ecrã", mas para que tenham qualquer hipótese de sucesso - e como demonstrado pela OLED TV R - terão que ter um preço competitivo.
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