Depois dos smartphones, braceletes e smartwatches, há quem queira expandir a monitorização de saúde às sanitas.
Nos últimos anos temos assistido à proliferação dos "smart devices", e aqueles que registam a actividade do utilizador e o alertam para potenciais problemas de saúde são dos que têm tido mais adesão. São cada vez mais as pessoas que passam a usar um smartwatch ou smart bracelet para que se lembrem de levantar regularmente ao longo do dia em vez de ficarem sentados, cumpram uma meta de passos diários; ou até recorrendo a balanças inteligentes para que também o seu peso seja registado automaticamente a cada dia. Mas há quem queira ir mais além...
Investigadores estão a levar o conceito da análise e monitorização das pessoas a um sector bastante privado, mas onde muitas pessoas poderão estar reticentes a admitir que passam demasiado tempo: a sanita.
Se há países que há muito são fascinados por sanitas high-tech (como o Japão), está para chegar uma nova geração de sanitas inteligentes com capacidades que parecerão saídas de um filme de ficção científica. Esta geração de sanitas virá equipada com câmaras e sensores para analisar as fezes e urina, podendo detectar diversos tipos de problemas e alertar os seus utilizadores - algumas delas até com capacidade para recolherem amostras e enviarem-nas para laboratórios para análise mais detalhada. E, para distinguir entre diferentes pessoas, utilizarão sensores de impressões digitais e também reconhecimento de ânus.
Resta-nos esperar que estas sanitas não tenham poupado na área da segurança. Senão ainda acabam por fornecer imagens "originais" que hackers e grupos de ransomware poderão utilizar para extorsão.
P.S. O que nos leva também a outra questão: quem é que, há umas décadas atrás, poderia imaginar que se chegaria a um tempo em que se teria que dizer "aguenta mais um pouco, que está quase a terminar a actualização da sanita"?
terça-feira, 28 de setembro de 2021
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