segunda-feira, 19 de novembro de 2018
iRobot vai partilhar informação dos mapas dos Roomba com a Google
Depois da polémica que surgiu com a possibilidade da iRobot vender os mapas das casas dos clientes dos seus robots Roomba, eis que chega a notícia de que esses dados irão ser partilhados parcialmente com a Google.
Alguns dos modelos Roomba mais equipados têm a capacidade de criar um mapa bastante detalhado das casas dos seus utilizadores, e neste sociedade sedenta de informação era inevitável que esses dados fossem considerados valiosos para alguns serviços. A Google bem que gostará de ter acesso a essa informação, e tem diversas justificações para tal, a começar pela sua família de produtos Google Home, que já permitem controlar toda uma variedade de smart devices espalhados pelas casas, das lâmpadas inteligentes aos próprios aspiradores Roomba.
No entanto, desta vez, tanto a iRobot como a Google quiseram evitar as previsíveis acusações que surgiriam de uma partilha de dados das plantas das casas, com a Google a clarificar que não terá acesso à informação das plantas propriamente ditas, mas apenas ao nome das áreas que os utilizadores atribuírem através da app da iRobot. Sendo o objectivo simplificar a vida dos utilizadores, no processo de atribuir a localização dos referidos smart devices.
Quer isto dizer que a Google não conseguirá saber se o utilizador tem uma sala com 40m2 ou com 100m2. Na prática, ficará apenas com a mesma informação que os utilizadores já preencherão no Google Home, ao dizerem que têm lâmpadas inteligentes ou sensores na sala / quarto / cozinha / hall /etc. Mas, considerando todo o tipo de análise de actividade que estes dispositivos permitem fazer... sem dúvida que há estar informado sobre tudo o que daí pode advir (como no caso de um potencial crime, onde as autoridades conseguiram determinar que um suspeito teria usado uma quantidade significativa de água durante a madrugada, que seria coincidente com a tentativa de lavar o sangue do local do crime). Bem, lá chegará o tempo em que os polícias terão apenas que perguntar ao Google Home: "Hey Google, ele é culpado ou inocente?"
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