A internet tem permitido que um número crescente de sistema de troca, partilha e aluguer de casas e apartamentos tenha florescido. Desde sites como o Let Me Go, o couchsurfing, e o AirBnB, há um sem número de opções que permitem que as pessoas viagem de forma diferente.
O episódio que vos trago passou-se no AirBnB, um serviço que permite que qualquer pessoa possa alugar quartos, apartamentos, casas, (e até ilhas inteiras).
Funcionando com base na "reputação online", este sistema funciona bem na grande maioria das vezes... Mas como não podia deixar de ser, abre também a possibilidade de episódios que se revelam autênticos pesadelos, como foi este caso contado pela pessoa que disponibilizou a sua casa por uma semana.
Ao regressar a casa, encontrou um cenário apocalíptico, todos os valores sido roubados (partiram portas e móveis e reviraram tudo do avesso), roupa destruída e queimada na lareira, lexívia espalhada por todo o lado, etc. etc. etc. É uma história que dá volta à barriga só de se ler.
O serviço já se disponibilizou para a ajudar a encontrar uma casa nova, pois ela diz ser incapaz de continuar a morar naquele sítio, e parece que as autoridades já encontraram alguns suspeitos. (No entanto, a atitude da AirBnB não tem sido isenta de críticas, fazendo pressão para que a história fosse retirada.)
Seja como for, poderá servir de aviso a todos os que pretenderem aderir a sistemas semelhantes.
É certo que este tipo de coisa tem inúmeras vantagens: permitindo que se viage pelo mundo e se tenha uma perspectiva mais real (em vez de estar fechado num hotel ou sujeito às experiências turísticas "em massa") - mas... no caso de estarem a permitir a entrada a desconhecidos em vossa casa, há que exigir garantias de identificação e boa conduta.
Ninguém está livre de ser uma excepção à regra; mas é apenas lógico que se tente evitar isso ao máximo.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
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