A Agência para a Energia veio confirmar aquilo que já todos sabemos: que a maioria das casas Portuguesas são pouco eficientes energeticamente: especialmente a nível de isolamento térmico.
Segundo os dados, apenas quatro em cada dez imóveis construídos antes de 2008 têm um desempenho favorável; sendo que para as construções mais recentes, são obrigadas a atingir, no mínimo, a classificação B-.
Se quanto às paredes será bastante difícil e dispendioso resolver o que "nasceu mal"; no caso de janelas e portas o caso poderá ser bastante mais simples de resolver - existindo até benefícios fiscais.
Continuo a dizer que cada freguesia deveria ter disponível um serviço gratuito (ou de preço simbólico) que permitisse aos residentes avaliar os pontos mais problemáticos de suas casas (com recurso a câmaras térmicas, por exemplo) para se evitarem as situações que todos conhecemos: de pessoas que gastam "fortunas" em gás e electricidade para tentarem aquecer a casa... quando grande parte do calor produzido é totalmente desperdiçado.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
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Podes explicar melhor aquele beneficios fiscais!? É que em minha casa nos próximos dias vamos passar a ter janelas duplas, os meus pais já encomendar o serviço há umas semana mas ainda estamos à espera da empresa.
ResponderEliminarBoa tarde, para mais informações poderão consultar uma entidade especialista em caixilharia de alumínio ou até consultar o site www.aluminier-technal.com.pt.
ResponderEliminareu até acho o número 4 (quatro) em dez exagerado! Em aldeias e pequenas vilas em Trás-os-Montes as casas são seguras e de grande resistência, certamente, mas, em eficiência energética são uma merda. Tenho a certeza que há pessoas (sobretudo idosos) em Portugal a morrerem por causa destas condições. e este não é um tema premente na agenda política dos incompetentes governantes portugueses!
ResponderEliminar@metRo,
ResponderEliminarDeve estar a referir-se a este:
Artigo 85.º-A
Deduções ambientais
1 - São dedutíveis à colecta, desde que não susceptíveis de serem considerados custos para efeitos da categoria B, 30 % das importâncias despendidas com a aquisição dos seguintes bens, desde que afectos a utilização pessoal, com o limite de (euro) 803:
b) Equipamentos e obras de melhoria das condições de comportamento térmico de edifícios, dos quais resulte directamente o seu maior isolamento;
Cumpts.
Hugo
Um colega de trabalho construiu a casa dele, em Esposende, à maneira canadiana (viveu lá muitos anos). Tem 2 caixas de ar, isolante normal, lã de rocha, e paredes interiores em pladur com lã de rocha. Foi o suficiente para manter uma casa de 5 quartos sempre quente, recorrendo apenas a uma lareira na sala.
ResponderEliminarNão percebi esta parte: "desde que não susceptíveis de serem considerados custos para efeitos da categoria "
ResponderEliminarA pensar nisso comprei um A+ mesmo assim a minha casa arrefece muito rápido.
ResponderEliminarTive que comprar 4 aquecedores a seco , que custaram quase 2000€ para toda a casa e mesmo assim não aquece. Pelas minhas contas vou pagar 200€ por mês de electricidade.
A humidade é tanta que tenho fungos todos os anos.
A justiça não funciona. Não consigo ter uma casa confortável não importa quando dinheiro invista....